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APRENDA A UTILIZAR A TABELA PROGRESSIVA DO IRPF

Equipe Portal Tributário

Para aplicar a Tabela Progressiva do Imposto de Renda, há que se saber, basicamente:

1. o valor total da remuneração a ser oferecida à tributação (salário, pró-labore, aluguel ou pagamento por serviços, entre outros);

2. a quantidade de dependentes do contribuinte;

3. o valor deduzido da contribuição previdenciária, quando houver esta incidência.

Exemplo:

O Senhor Xavier trabalha na indústria ABC e recebeu no mês de fevereiro/2020 R$ 4.00000 de salário mais R$ 500,00 de horas extraordinárias, perfazendo uma remuneração total de R$ 4.500,00.

O contribuinte possui dois filhos menores como dependentes.

A Empresa ABC (responsável tributária), através do seu departamento de recursos humanos, procedeu à seguinte retenção aplicando a tabela do imposto de renda vigente em fevereiro:

Remuneração: R$ 4.500,00

Valor a deduzir da base de cálculo referente aos dependentes: R$ 189,59 x 2 = R$ 379,18

Valor a deduzir da base de cálculo referente a retenção da contribuição previdenciária (tabela do INSS): R$ 495,00

Valor a ser considerado para fins de aplicação da Tabela Progressiva: R$ 4.500,00 - R$ 379,18 - R$ 495,00 = R$ 3.625,82

Alíquota aplicável conforme faixa de rendimentos da Tabela Progressiva: 15%

Cálculo do Imposto:

R$ 3.625,82 x 15% = R$ 543,87

R$ 543,87 – R$ 354,80 (parcela a deduzir do imposto) = R$ 189,07 de IRF

Portanto a empresa ABC deverá reter do Senhor Xavier, nesse mês, o valor de R$ 189,07 e recolher essa importância via DARF.

Quando o Senhor Xavier for fazer o ajuste anual vai considerar esse valor como uma antecipação efetuada durante o ano, informando a fonte pagadora (empresa ABC) na sua declaração de Imposto de Renda.

Nota: observar que o exemplo utiliza a Tabela Progressiva vigente na ocasião. É importante sempre verificar a Tabela  do IRF atualizada.