SABEMOS O QUANTO PAGAMOS DE IMPOSTOS?
No Brasil, é notório o alto custo tributário imposto à população, desvio de recursos para ações governamentais secundárias ou mesmo perdidos em meio à corrupção, baixa qualidade dos serviços públicos prestados e outros assuntos relativos à gestão dos recursos públicos.
Sabemos que tais fóruns encontram eco entre os empresários e cidadãos diretamente envolvidos com a administração tributária ou que se interessam por esta importante questão, mas de fato sabemos o quanto pagamos de impostos?
Se perguntarmos aleatoriamente a uma pessoa quais tributos ela paga no Brasil, é provável que citará o IPTU, o IPVA, o desconto do INSS (Contribuição Previdenciária) e o Imposto de Renda.
Constata-se, em geral, que a população brasileira não possui um conhecimento razoável sobre o custo tributário total (tributos diretos e indiretos). Por exemplo, quando fazemos as compras do mês sabemos o quanto de impostos está embutido nas mercadorias e, por consequência, estamos pagando?
Apesar da lei exigir que, na nota fiscal, se discriminem tais tributos (como PIS, COFINS, ICMS, IPI e outros), ainda assim estaremos subavaliando a carga fiscal efetiva sobre os bens e produtos que consumimos.
Exemplo: temos, no país, a incidência de quase 100 tributos - quanto cada um pesa sobre o valor efetivo do preço pago pelo consumidor? Uma empresa que toma empréstimos paga IOF sobre tais operações, quanto este imposto representa no final das contas? E o Imposto de Importação, a CIDE, ITR e outros? E por aí vai, são dezenas de tributos que, somamos, pesam significativamente sobre a produção de bens e serviços, bem como a sua distribuição e comercialização.
Neste cenário, há estimativas que apontam que o brasileiro trabalha mais de 5 meses somente para pagar tributos (diretos e indiretos). Alguns tributos (pelo menos em teoria) retornam como benefício para o cidadão, como o INSS (desconto em folha de pagamento), que irá gerar direitos previdenciários. Outros, como o IOF, a CIDE e o Imposto de Importação perdem-se nos complexos orçamentos do governo federal, "evaporando-se" sem gerar, de fato, qualquer benefício para a população.
Em resumo: pagamos muito, não sabemos o quanto e nem o valor que eventualmente nos retorna em serviços ou benefícios!
Conheça algumas obras voltadas à redução da carga fiscal sobre os contribuintes:
12/04/2023